Esperei por mais uma hora. Ela devia ter ido à produção da peça de teatro ou visitar a Clara. Pensei em ligar, mas uma certa angústia me impediu. Aquele dia já estava por demais sem sentido e assim desisti de vê-la. Voltei para casa. Meus braços cansados me pesavam uma idade que não tinha. Me sentia como um velho. Como poderia coisas tão fúteis me tirarem tanto do sério. Ela realmente mexia com meus...
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terça-feira, novembro 12, 2002
By Flávio Souza on terça-feira, novembro 12, 2002
Me lembro dos tempos em que eu gostava de olhar para o horizonte ao final da tarde. Os carros passavam pela rua de fronte à varanda daquela casa de meus 6 anos. Pelo vão da escada que dava para a rua, eu ficava contemplando a vermelhidão do céu que inundava a cabeceira dos prédios. Lá ao fundo, brilhava a estrela vermelha de uma antena. Eu cerrava meus olhos até o máximo na tentativa meio louca de...
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By Flávio Souza on terça-feira, novembro 12, 2002

Imberbe. Tropeçava-me encabulado pela procura de tal palavra em minha mente. Era tão bela, tão cândida e ao mesmo tempo tão gozada. Imberbe, imberbe, imberbe... Repetia-me em meu colóquio interior buscando reminiscências. Traços de situações, de passagens, de textos, das imagens do pretérito. E na dança dos imberbes, saltitavam tal qual crianças nas brincadeiras de roda. Daí vinha o gozo. A repetição...
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