Existe um Flávio, uma Maria, um Rosalvo e uma Mercês que habitam em outros cantos e mares que não este — o conhecido. Existe um eu, menino escondido em meio a um barril, que amontoa causos e estórias para contar. Existe um eu, mais velho e barbudo, próximo à eternidade, destemido pelos xadrezes com a morte, disposto a contar a estória de suas estórias.Maria se escondia abaixo das flores, cantando...
Mostrando postagens com marcador Conversas Internas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conversas Internas. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, maio 07, 2009
quinta-feira, janeiro 31, 2008
By Flávio Souza on quinta-feira, janeiro 31, 2008
A angústia sempre foi minha parteira. Nunca a amei e em nada desejada esteve em meu fazer. Não a culpo, não me culpo, não a exconjuro. Aprendi nos arfares e soluços a respeitar as contingências da dor. Sempre quis escrever diários felizes e só buscava tais páginas nos anversos da felicidade. Tive sempre em cada página a sensação de lidar com magia. Eu em tudo mastigo o mundo, comendo pessoas, bichos...
Posted in Conversas Internas | No comments
segunda-feira, abril 10, 2006
By Flávio Souza on segunda-feira, abril 10, 2006
Eu vivo na cidade ao lado onde mora o esquecimento de m...
Posted in Conversas Internas | No comments
terça-feira, agosto 16, 2005
By Flávio Souza on terça-feira, agosto 16, 2005
A cidade dos meus diasA cidade dos meus dias é a cidade da árvore. A cidade da minha árvore é cela de meus sonhos. Verde-musgo entrecortado no cinza, espero o crepitar do horizonte. Chuvas de luzes caem mim amantegando-me em seda. E é assim, enevoado em seda o meu belo horizonte dos dias da noite. É nela que vivo - nas sombras do sonho. Mastigo as imperfeições gratas do dia ao sabor do levedo em bock....
Posted in Conversas Internas | No comments
segunda-feira, maio 23, 2005
By Flávio Souza on segunda-feira, maio 23, 2005
Dizem que uma estória é boa quando se coloca carne e fé, sol e trevas nela. E que da carne há de escorrer fé e do sol um pique-esconde nas trevas. Me diziam, repito, que devo fazer minhas Marias, Carlos, Rodrigues e Armínias com o lodo quente das palavras que se carregam a dedo. Criar círculos nas terras longíncuas e enfeitá-los de dramas e prosaismos de ruelas. Mas em tudo, nos últimos segundos,...
Posted in Conversas Internas | No comments
terça-feira, maio 03, 2005
By Flávio Souza on terça-feira, maio 03, 2005
Eu sou um vazio à cata de um minuto. Espero, soluço, sei. E por certo seria melhor me apresentar com nomes. Mas minha vida é rótulo aberto, dobrado, jogado ao mar. Eu sou um vazio à cata de um vendaval. Incerto, sozinho, sei. E por certo seria melhor não me enfeitar de nomes.Mas minha vida é uma oração, caída, prostrada ao mar. Eu sou a mão quente que ajeita a vela. Inquieta, sofrida, sei.E por certo...
Posted in Conversas Internas, Poesia | No comments
sexta-feira, março 18, 2005
By Flávio Souza on sexta-feira, março 18, 2005
Naquela página do dia que é minha memória está assim escrito....não farás!Mas naquela ânsia do dia em que se foi minha vida me fiz assim por ela,um assim esquecer. E tudo foi como um rasgo no tempo... e nada al...
Posted in Conversas Internas, Poesia | No comments
quarta-feira, março 16, 2005
By Flávio Souza on quarta-feira, março 16, 2005
Esperando a outra brevidade sair do serviço de pa...
Posted in Conversas Internas, Frases | No comments
terça-feira, março 15, 2005
By Flávio Souza on terça-feira, março 15, 2005
Pudera trazer daquele tremular no parado ar, o escaldar da movediça curva em calor! A mão espalmada tocando o pescoço, toda melada em suor. O dorso esgoelando e contorcendo o tempo, efeito vago. A pele arde, queima e morre em gotículas. O olhar bem aberto vendo o tempo e aquilo... aquilo era tão doce... os olhos do menino, na beira da estrada. O olhar, sorrindo, voltado pra terra, para as mãos em...
Posted in Conversas Internas | No comments
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
By Flávio Souza on quarta-feira, fevereiro 23, 2005
Eu sou o acaso de meus encontros, a pista de meus erros, o engano de meus propósitos. No mais, entre um ponto, um termo e outro... son...
Posted in Conversas Internas, Poesia | No comments
segunda-feira, abril 21, 2003
By Flávio Souza on segunda-feira, abril 21, 2003
Formando um quadrado, quatro banheiros de laje antiga branca, portas de madeira dessas que não chegam até o chão e uma descarga para ser puxada. E quando a usávamos, algo bem diferente acontecia pois de banheiro aquele quadro não tinha nada e era de fato um elevador. Subíamos uns 8 andares naquele prédio dos anos 40. Ao chegar, logo uma cortina de veludo azul nos recepcionava. Dava para escutar a...
Posted in Conversas Internas, Mágicas Estórias | 1 comment
domingo, março 30, 2003
By Flávio Souza on domingo, março 30, 2003
"Quem não lê, não escreve." Certamente este é o começo de tudo, a base para um escritor, mas às vezes também há na trajetória solitária deste ser uma necessidade de não-leitura, uma necessidade de entrar numa certa virgindade literária para daí, do nada, poder criar. Impossível, certamente, pois cada autor que lemos marca com faca, machado ou parafuso uma parte de nosso interior. No entanto, como...
Posted in Conversas Internas, Divagações comigo e o vento, Frases | No comments
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagens mais visitadas
-
Worldwide Award Winning Photography Photography is a plural universe composed of professionals with various levels and capacities. An i...
-
English Version ★ Awarded TOP Photo Collections ★ Essa página foi criada para ser um índice e uma referência inicial de minhas fotos premia...
-
Há dias em que me dedico ao suave murmurar do nada. Há dias em que me dedico a olhar o dia passando. E tudo, quase tudo, me parece o gesto d...