★ Flávio Souza Cruz ★

★ D R E A M S ★

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quarta-feira, novembro 12, 2008

Foto roubada do Le Divan Fumoir Bohémien. Aparentemente ela foi tirada do livro Des bibliothèques pleines de fantômes de Jacques Bonnet. E antes que me perguntem se são os livros o meu sonho de consumo, eu já respondo - "Nãããooo! É este conjunto inusitado e maravilhoso da obra plena e completa de se colocar uma bela e voluptuosa mulher junto à profusão de livros desta velha estante!" - Isso merece...

segunda-feira, março 21, 2005

Um cara que é o umbigo do mundo. Um cara comum, pessoa qualquer, voltado pra si, de papo para o ar, olhando para o alto. Acostumado, o cara a servir das caras e dos rostos, dos gestos e das faces. Servis, em prosélito a lhe servir. Um cara que é o umbigo do mundo, que é o ser humano chupando manga. Idolatrado, com travessas e manjares, nunca amado, e por suposto letrado. Subiu à pedra, sentou-se lá....

segunda-feira, março 14, 2005

Há de se ter um em torno. Há de se ter um em torno da volta. Há de se ter um - lugar, um marco no plano, mais que retorno. Há de se ter marco no mapa, mais que em torno. Círculo cêntrico, círculo múltiplo em toda a esfera. Ceteris mapas, ceteris mundis, circulus maximus. Em torno do azul do em todo o laranja, cor em barro de enlameadas mãos. Terras de outrem, terras de mim, circulum máximo, borra-se...

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Vem! Recorta teu salto em grande passo. Vem. Se achegue com a pálpebra aberta. Teus pêlos para mim são sirius, estrelas envoltas em tez. Cala agora teu pulso. Soluça baixinho para te sentir lá dentro. Sou um lápis a te desenhar nas horas internas. Pois então faça-te. Apaga meus lábios com as cores do perdão. Socorre-te a mim resgata. Sou Akanutis, a palavra esquecida que te criou. Mata-me agora, ergue-te....

quarta-feira, setembro 03, 2003

Naquele soluço do tempo, chamado colo de Deus, lhe contaram ser um filme a projeção daquilo que deveria cumprir logo abaixo. E que não se preocupasse, pois o rolo já estava fechado e a luz na tela íngreme iria guiar, e quase sempre, até mesmo empurrar, seus passos para boa cena na fita poder ser. Lhe deram violino e uma pauta e preocupar apenas com a música, que de resto deveria ser bem colada a tudo...

sexta-feira, maio 16, 2003

E a fortuna conspirada com as nuvens, num arrozoado saber matutino, uniu o magro rapaz chamado Egoísmo à velha e gorda Comodidade como se fosse então um casório de fim de tarde, destes de vila escondida. Os dedos entrelaçados se amainavam um ao outro, segurando a vontade da cama vindoura. Não saíram do quarto, é certo. Ele, paixão pra dentro e olhos nos pés, sorriu como a decretrar novos planos...

segunda-feira, maio 12, 2003

E no terceiro dia de outubro ao norte da cidade de Hersell, foram orar pela morte da palavra. Ao chegar ali, uma virgem, uma prostituta e uma ocupada de pés calçados eram vistas em mármore negro se tocando pelas folhas. A virgem era chamada Helena e morrera ajoelhada pelo frio da espera. A prostituta, cujo nome era Bela, tornada velha empregada, de braços fechados lançou-se num amanhecer. A terceira...

domingo, março 30, 2003

Escondida, por trás dos ponteiros do relógio, uma velha senhora nos conta para trás, torcendo os dedos no terço de nossos desej...

terça-feira, novembro 12, 2002

Imberbe. Tropeçava-me encabulado pela procura de tal palavra em minha mente. Era tão bela, tão cândida e ao mesmo tempo tão gozada. Imberbe, imberbe, imberbe... Repetia-me em meu colóquio interior buscando reminiscências. Traços de situações, de passagens, de textos, das imagens do pretérito. E na dança dos imberbes, saltitavam tal qual crianças nas brincadeiras de roda. Daí vinha o gozo. A repetição...

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