O tecido de carvalho da mesa recoberto por uma poça e a visão do paraíso. Eleudina abre os olhos. A íris em flor, formada em tons de centeio e milho. A pupila negra arrematando a íris, o globo ocular recortado por línhas esquizóides de sangue. A cara alegre, os olhos abertos, o olhar daqueles que sabem. Abre o piano, a mão lânguida escorrega, toca - duas teclas, o pedal. E de súbito uma fraqueza lhe...
sábado, junho 03, 2006
segunda-feira, abril 10, 2006
By Flávio Souza on segunda-feira, abril 10, 2006
Eu vivo na cidade ao lado onde mora o esquecimento de m...
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sexta-feira, março 24, 2006
By Flávio Souza on sexta-feira, março 24, 2006

"Uma cor violácea, uma cor que viole a negritude do humor, que a violente e transforme em aberta rosa os lábios do olhar..." Ele pensava em rimas tortas e pedaços de versos, perdido num redimunho de imagens. A rua cinza, concreto escuro, desfralda num aqui-ali de angulares pedras. A chuva cai em pingos de água mole. Pedaços de flor lhe cercam pelo chão e o banco. Pedaços de violácea cor. Ricardo estende...
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quarta-feira, março 15, 2006
By Flávio Souza on quarta-feira, março 15, 2006
A volta do boê...
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sexta-feira, novembro 11, 2005
By Flávio Souza on sexta-feira, novembro 11, 2005
Este blog se encontra no sétimo dia da Criaç...
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Há dias em que me dedico ao suave murmurar do nada. Há dias em que me dedico a olhar o dia passando. E tudo, quase tudo, me parece o gesto d...
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Há dias, e amanhã será um deles, em que a balada das horas é um recital a colorir. Acordarei ainda na tintura anil do meu hoje, roubando ped...