A noite de quinta-feira foi especial nas minhas coberturas pela noite da Circus. Pude rever duas bandas que haviam feito parte dos meus primeiros registros na casa: a Cash e a Laranja Mecânica. Como já falei um pouco sobre elas nestes primeiros posts, vou guardar o texto de hoje para novas passagens.
A noite foi marcada por muita receptividade e carinho por parte das bandas. Fui muito bem recebido tanto pelo Daniel Mazzochi (vocalista da Cash) quanto pelo Kicko Campos (vocalista do Laranja). Recebi até uma música em homenagem pela recém iniciada amizade com o Kicko (Superstition - do Steve Wonder). Foi uma noite muito legal e tudo isso é um bom sinal de reconhecimento pelo trabalho que vem sendo feito.
Ontem, refletindo sobre a ida, me perguntava sobre a possibilidade de não ter ido. Eu particularmente estava meio desanimado nessa quinta. Mas havia prometido e acabei indo. Recompensador foi o resultado - poder congelar para a eternidade estes pedaços de emoção é algo que me alegra muito. Acho que fotografar é uma espécie de assalto ao tempo, um surrupiar dos fluxos da vida. E nestes rumos tortuosos do inesperado, é essa a sensação que tive ao editar as imagens: fui um ladrão do tempo.
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