quarta-feira, janeiro 26, 2005
By Flávio Souza on quarta-feira, janeiro 26, 2005
Vem! Recorta teu salto em grande passo. Vem. Se achegue com a pálpebra aberta. Teus pêlos para mim são sirius, estrelas envoltas em tez. Cala agora teu pulso. Soluça baixinho para te sentir lá dentro. Sou um lápis a te desenhar nas horas internas. Pois então faça-te. Apaga meus lábios com as cores do perdão. Socorre-te a mim resgata. Sou Akanutis, a palavra esquecida que te criou. Mata-me agora, ergue-te. Sofrega-te no meu calor. Sou agora giz e letra viva no teu quarto das horas. Passa-me, esquece-me akanutis, para sempre amada. Solta-me, livra-me, morre-me, fala-me - eu sou agora em ti, dizendo, amém-me.
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