★ Flávio Souza Cruz ★

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quarta-feira, maio 14, 2003

Notas do dia - quero apresentar a todos o novo blog da minha amiga Camille Bleue, o "A Moveable Feast". A Camille abandonou o Sem Bússola e agora encontrou um novo rumo na sua Paris Virtual. Um outro blog que está nascendo é o da Andrea Mariz, que também abandou seu antigo blog Aldeia dos Ventos e agora está com o "Hóspede do Tempo " em parceira com o Léo de Morais. Os amigos estão com vontade de renovar e isso é muito bom. Sugiro a todos uma visita aos dois novos blogs. Quanto à mim, a novidade é que agora faço parte da equipe de colunistas do e-zine Cápsula. No próximo domingo, dia 25 de maio, sairá a edição tendo o meu primeiro texto como colunista permanente. Não deixem de assinar o e-zine. Ele não funciona como uma página web, mas como e-mail. Por isso, é necessária a assinatura. Aos meus leitores, mais uma caminho agora - Cápsula.

Nas minhas mãos, As Fábulas de Esopo, texto bilíngue, traduzido por Manuel Aveleza. Para quem gosta das coisas que escrevo, muita coisa vai surgir no Epifania a partir deste livro do frígio Esopo. Aguardem.

Huumm... por falar no fabulista, neste mês ainda vou ao Esopo aqui em Belo Horizonte. Para quem não é da cidade, o Esopo é um restaurante com uma característica muito especial, pois se trata de uma Taberna dos Tempos, um lugar onde podemos encontrar ciganas, caveleiros medievais, reis, bobos da corte, etc. Há uns 15 anos atrás eu já era frequentador do Esopo, localizado na época em um condomínio fechado aqui perto. Era um época muito boa, pois ficávamos lá, na casa do dono, o pintor Ricardo Wagner até o nascer do sol, num ambiente de imersão e fantasia. Alguns anos depois, a casa se mudou para a parte central da cidade e perdeu um pouco do quê de mundo isolado e perdido que possuía. No entanto, para quem não conhece e mesmo para mim que o conheceu nos seus primeiros tempos, o Esopo ainda é um ótimo lugar para comer, beber e se deleitar com as atrações. Ótima dica para quem vier de visita a BH.

segunda-feira, maio 12, 2003

E no terceiro dia de outubro ao norte da cidade de Hersell, foram orar pela morte da palavra. Ao chegar ali, uma virgem, uma prostituta e uma ocupada de pés calçados eram vistas em mármore negro se tocando pelas folhas. A virgem era chamada Helena e morrera ajoelhada pelo frio da espera. A prostituta, cujo nome era Bela, tornada velha empregada, de braços fechados lançou-se num amanhecer. A terceira cujo nome sempre se soube, vivera na boca e na memória de apenas um em Hersell. Cada uma teve seu tempo e glória, carregadas por esperanças, amanheceres e bocas. Na hora, quando todos voltavam os ombros ao horizonte. um ponto cristalino se joga do céu formando o caminho de lágrima nos olhos de Helena. Em bailado marchar, um jornal tocado ao vento vai em cuidado ocupar as vergonhas da moça de calçado pé. Deitada olhando para Deus, virada para o povo de Hersell a última boca de mármore sorri. E da oração pela trina morte fez-se um verso de estertor, partido em quatro linhas de querer, feito poema de criança, ressussitado porvir. As pessoas se foram, as estátuas também.

sábado, maio 10, 2003

Só para anotar o momento - eu estressei com este computador. Uma semana tentando lidar com virus e trojans, instalar, reinstalar, corrigir bugs, registros, formatar, reinstalar, consertar, refazer, reestruturar, perder tempo, perder horas e horas e um tempo sagrado que poderia estar aqui marcado por um verso, um reverso ou um bater de tambor na cabeça de um sonso. Mais tarde eu voltarei, dessa vez para ficar por mais tempo.

domingo, maio 04, 2003

Passei o final de semana todo apanhando e passando raiva com computador. Normal. Faço parte deste universo sado-masoquista há 20 anos. Mas essa foi daquelas vezes em que perdi a paciência, estressei, torrei o saco. Para finalizar, o Atlético perdeu a segunda partida seguida no brasileiro. O computador onde estou vem tendo problemas no gerenciamento de memória, dentre outros bugs. Para fazer as coisas que fiz, tive que dar pelo menos, sendo bem pessimista, uns 50 boots. E lá se vai o tempo para pensar, escrever, produzir, prosear e até mesmo não-fazer. Hoje fiquei pensando na eternidade do dia que passei tentando resolver coisas neste micro. Coisa normal, banal e um pensamento até utilitarista, poderia imaginar. Mas foi na verdade mais um insight de que... a vida poderia ser de outro jeito.

Preciso encontrar uma identidade para o HIPERFOCUS.

Ontem, no sábado, fui fazer das coisas boas e gostosas que há muito não fazia, ou seja, passear nas livrarias da Savassi pela manhã, quer dizer, pela hora do almoço. Comprei duas belezinhas por um ótimo preço. São elas Faróis, edição fac-similar do Cruz e Souza e o Selected Poems do John Keats, editado pela Gramercy. E agora eu vou postar logo, pois de tanto travar, meu micro agora vive no universo marxiano onde tudo que é sólido desmancha no ar. Hasta Pronto!

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