★ Flávio Souza Cruz ★

★ D R E A M S ★

sexta-feira, novembro 11, 2005

Este blog se encontra no sétimo dia da Criaç...

quarta-feira, outubro 26, 2005

Gostaria de convidar a todos para conhecer o recém criado blog de meu amigo Domenico. Prudence, meus amigos! Pruden...

segunda-feira, setembro 19, 2005

Há dias em que mordemos a borboleta com os lábios. Delicadamente. Um pedacinho apenas, pernas mexendo, corpo vivo. Há dias, e este é um deles, em que apanhamos com o lábio a delicadeza das coisas. Há dias em que a vitrola toca e compomos letras de nós mesmos. Reinventamos, mal fazemos, nos jogamos. Há dias, e este é um deles, em que aperto o vento com as mãos. Reverencio, me curvo, me alegro. Solfejo...
No andar dos ponteiros"Enquanto eu sei, das horas que passei, me perdi da vida." disse. "Nas horas, tempos, relógios e maldições mecânicas me joguei" pensou. "Os amigos, não vejo! Quem sabe o Carlos, ah é mesmo, vou visitar..." Mas a mão esmaecida em fraqueza pousava sobre o ventre. Os olhos eram cirrus cumulus, cerrados, mínimos. Pensou não ter a disciplina necessária. Sabia-o, na verdade, não ter....

quarta-feira, setembro 14, 2005

O CalamundoA concha é o refúgio do Calamundo. O Caramujo é um bicho assaz conhecido. Já o Calamundo é homem-mulher-bicho. A porta se abre, o bicho sai, corre, arregala os olhos, fecha. Ana Eduarda é o Calamundo da minha estória. Saiu hoje pela manhã. O céu era nublado e até gostava. Não lhe esquentava as vistas, de fato. Por que assim, tudo lhe ardia, até o céu nas vistas era um grito a seus olhos....

terça-feira, setembro 13, 2005

Respingos do QuererMeias rasgadas respingam cinzas, restos. A moça em tom preto chumbo, a pele em claro, túmido vermelho. Eulália, nome reptício, revolve a relva da noite. Sente, a delicada mão, o esmero no toque. Saudade em prosa, animosidade no verbo. Eulália, nome vívido, é toda sangue. Pensa no abraço, mão nos ombros. A janela, uma estrela, um quarto logo abaixo. A cinza caiu, a esperança fumaça....

quinta-feira, agosto 25, 2005

Maria do Rosário esquentava o café. Ao lado, o esfumacento tardar das horas. Estevão sentado. A boca entremeada por ausências contava a Estevão sobre a menina de João Trant, vizinho próximo. Estevão pensava, olhos em fuligem e lembranças em pauta. E então um silêncio, uma pausa, cinco segundos entre o pular da agulha do disco em causa. A mão toca o cimento rachado da antiga cor em vinho do fogão....

terça-feira, agosto 16, 2005

A cidade dos meus diasA cidade dos meus dias é a cidade da árvore. A cidade da minha árvore é cela de meus sonhos. Verde-musgo entrecortado no cinza, espero o crepitar do horizonte. Chuvas de luzes caem mim amantegando-me em seda. E é assim, enevoado em seda o meu belo horizonte dos dias da noite. É nela que vivo - nas sombras do sonho. Mastigo as imperfeições gratas do dia ao sabor do levedo em bock....

segunda-feira, junho 06, 2005

conhecer é reapren...

quinta-feira, junho 02, 2005

Maloka ElétricaQuero hoje fazer uma referência ao meu amigo Perro Hongo, o qual tem me acompanhado por alguns bons anos nessa vida internética nossa de cada dia. O Perro lançou um blog muito interessante e indefinível, mas com uns traços bem malokeiros e multiculturais. A Maloka Elétrica é feita por ele juntamente com a Nacxt e a Lechuga Maldita. Acho um barato a caveirinha mexicana e aquele outro...

quarta-feira, junho 01, 2005

...

terça-feira, maio 31, 2005

Culturanças são... culturanças são lembranças embuídas em pó, desterro e traças. É o pavio culto, largado, dos sertões de dentro, aqueles rodeados em nó. Sonhamento é estranheza turva, é moleza d'olhos de algaravia só. Pertença, pertença em tronças, em caichos d'álho ao Mato Dentro. Mato afora, Cerqueira Maria, escriturária em Jati, corria como louca. Culturança era pouco, seu corpo era tépido. A...

sexta-feira, maio 27, 2005

Há dias que as palavras não assinam, irrelevantes. Há dias de corriqueiro dormir, corriqueiro almoçar, manifesto repetir. Há dias, e este não é um destes, em que a cabeça se esquece das mãos. O esticar e repuxar dos músculos toma o comando de tudo. Abro os lábios, falo, pronuncio e me esqueço. Eu sei, está tudo lá num lugar das repetições de onde retiro as frases prontas. Os gestos sabidos, às vezes...

quarta-feira, maio 25, 2005

Há dias, devo recordar, em que o sangue costura trapos no aquém da carne. Serpenteada em noites, a trilha vermelha traça canais em meu olhar. Em camadas, ela se faz num mapa de rios dolorosos. Os cílios os escondem reverentes ao soar de um sorriso leve. E cada traço é um rosto, cada traço é um poço de lembranças a fechar. Coloco algodões em meus sentidos, algodões em meus olhos. Abro a gaveta dos...

segunda-feira, maio 23, 2005

Dizem que uma estória é boa quando se coloca carne e fé, sol e trevas nela. E que da carne há de escorrer fé e do sol um pique-esconde nas trevas. Me diziam, repito, que devo fazer minhas Marias, Carlos, Rodrigues e Armínias com o lodo quente das palavras que se carregam a dedo. Criar círculos nas terras longíncuas e enfeitá-los de dramas e prosaismos de ruelas. Mas em tudo, nos últimos segundos,...

terça-feira, maio 17, 2005

E não é que este cantinho aqui do Epifania passou dos 5 mil visitantes?! Para um canto assim escondido, tá até bão demais! Parabéns a todos! Mer...

segunda-feira, maio 09, 2005

Há dias em que o começo é um acordar não-verbal. E nestes me incluo ritualmente. Nestes e em tudo me repito vinte quatro horas como um repuxar de parto. Não grito mais, quero dizer - não falo, me recolho. Pois em tudo, quase em prece, aprendi o sagrado gritar do silêncio. As mãos quase se encontram num espalmar beneditino. Os olhos vagueiam enquanto a acentuação se eleva. Interrogo, exclamo, me pontuo...

quarta-feira, maio 04, 2005

Há dias em que me dedico ao suave murmurar do nada. Há dias em que me dedico a olhar o dia passando. E tudo, quase tudo, me parece o gesto do ponteiro repicando segundos. Há dias em que não vejo o sol e há dias em que mergulho na luz dos amperes. Nestes, eu me colo ao tempo como uma pintura de Goya. De olhos estatelados, sempre abertos, me impressiono. Eu me assusto suavemente em pálpebras largas....

terça-feira, maio 03, 2005

Fugi aos céus, largando a terra,voltando em círculo pra beijarteu m...
Eu sou um vazio à cata de um minuto. Espero, soluço, sei. E por certo seria melhor me apresentar com nomes. Mas minha vida é rótulo aberto, dobrado, jogado ao mar. Eu sou um vazio à cata de um vendaval. Incerto, sozinho, sei. E por certo seria melhor não me enfeitar de nomes.Mas minha vida é uma oração, caída, prostrada ao mar. Eu sou a mão quente que ajeita a vela. Inquieta, sofrida, sei.E por certo...

segunda-feira, março 21, 2005

Um cara que é o umbigo do mundo. Um cara comum, pessoa qualquer, voltado pra si, de papo para o ar, olhando para o alto. Acostumado, o cara a servir das caras e dos rostos, dos gestos e das faces. Servis, em prosélito a lhe servir. Um cara que é o umbigo do mundo, que é o ser humano chupando manga. Idolatrado, com travessas e manjares, nunca amado, e por suposto letrado. Subiu à pedra, sentou-se lá....

sexta-feira, março 18, 2005

Naquela página do dia que é minha memória está assim escrito....não farás!Mas naquela ânsia do dia em que se foi minha vida me fiz assim por ela,um assim esquecer. E tudo foi como um rasgo no tempo... e nada al...

quarta-feira, março 16, 2005

Esperando a outra brevidade sair do serviço de pa...

terça-feira, março 15, 2005

Pudera trazer daquele tremular no parado ar, o escaldar da movediça curva em calor! A mão espalmada tocando o pescoço, toda melada em suor. O dorso esgoelando e contorcendo o tempo, efeito vago. A pele arde, queima e morre em gotículas. O olhar bem aberto vendo o tempo e aquilo... aquilo era tão doce... os olhos do menino, na beira da estrada. O olhar, sorrindo, voltado pra terra, para as mãos em...

segunda-feira, março 14, 2005

Há de se ter um em torno. Há de se ter um em torno da volta. Há de se ter um - lugar, um marco no plano, mais que retorno. Há de se ter marco no mapa, mais que em torno. Círculo cêntrico, círculo múltiplo em toda a esfera. Ceteris mapas, ceteris mundis, circulus maximus. Em torno do azul do em todo o laranja, cor em barro de enlameadas mãos. Terras de outrem, terras de mim, circulum máximo, borra-se...

domingo, março 13, 2005

Eu vou... eu vou... pra Christmas um dia eu vou... eu vou... eu vou... eu v...

sexta-feira, março 11, 2005

O vazio é sempre um querer. Ele pulsa como almofada a se contrair. Revolve o estômago, aperta o átrio. Sobe visceral, remexendo a fronte em ânsia. Melancolia nos olhos, ânsia de palavras. Maria do Rosário cansou-se dos vazios. No movimento dos anos, em arrebitar de querência, Maria se enfiava de paixão. De paixão se enfiava pra num rasgar lhe tirarem. De fé se enfiava pra num roubar lhe tirarem. Batia...

quinta-feira, março 10, 2005

O dedo, anular, procurando o centro da mão. A mão, quase-aberta, procurando o centro da força. A força, meio fraca, procurando o eixo do corpo. O corpo, meio velho, procurando o prumo da alma. A alma, absorta, procurando uma roupa teatral. A roupa, meio tosca, procurando a mão pra lhe sentir. A mão, quase fechada, baixando a calça num despir. O corpo, quase nu, procurando um colo para deitar. O colo,...

quarta-feira, março 09, 2005

Escutei lá pelas bandas do sul, da boca de um velho escritor, uma lenda sobre as mulheres. Conta a estória que elas, em verdade, são seres divinos, são anjos aqui na terra. Do conto à verdade, para sabermos da estória, num maior tanto, é preciso que nos salvemos do encantamento.Miguel chegara em casa e ainda era cedo. Reclamava do dia, reclamava das horas, reclamava dos pães à mesma. Na grosseria...

terça-feira, março 08, 2005

Anúncio & Chamado - quero anunciar a vocês, meus leitores, que estamos participando de um processo. Parte dos posts colocados aqui no Epifania serão transformados no ano que vem no meu primeiro livro chamado O Livro dos Milagres. A outra parte, eu a estou escrevendo em algum lugar, por aí, não aqui. Afinal, devo ter algo novo a vos oferecer nas páginas impressas, não é mesmo? O fato é que, em...
A lágrima é uma gota de humor, um pingo. Ornamento prateado com que bordam os panos de dó, um tudo-nada, um tudo-ter em lágrimas na voz. "Laurinda, deixo-te a menina. Vou-me. Tu sabes. Nada acrescento mais. Teu pai em carne seca me quer. Parto. Me deixo para trás em teus braços. Me continuo nela, me pertenço em ti. Minto. Que meu desejo é morte. É Pedro quem deve te cuidar. É Pedro o homem da tua...

segunda-feira, março 07, 2005

No encontro da rua Augusta com a praça do Rosário número cinquenta e dois, Wanyr, passo altivo, se defronta com o Sr. Samuel. Em cordial e afável sorriso os dois levemente abaixam a cabeça. Samuel, inclinado para a esquerda, um gesto ainda com o braço. Se estudam. Wanyr, olhar concêntrico lhe mede olhos, boca e rugas como se o vento lhe dissesse coisas. Desenha na mente o rosto e percorre cada traço....

sexta-feira, março 04, 2005

"A morte está cansada da morte. O dia está cansado do dia. A morte está cansada da morte. O sangue está na cansado do dia." Tropeça. Cai. "A morte está cansada da morte. O dia está cansado do dia. A morte está cansada da morte. O sangue está na cansado do dia.", repete. A boca seca num esforço, um pigarro.Em casa, mãos limpas. Sentado. "A morte está cansada da morte. O dia está cansado do dia. A morte...

quinta-feira, março 03, 2005

Na beirada do laranjal moram cheiros do passado dos meus passos. Na beirada do laranjal mora o balanço do meu sorriso. E lá bem fundo, na beirada do laranjal, mora o rio do meu sonho. Lá, bem antes, bem cedo, bem viva eu corria, longe, caminhando nos cheiros, nas folhas do laranjal. Ela cheirava folhas e sentia peles. Ela cheirava a pele e a sentia folha. Trocava cheiros por lembranças, odores por...

quarta-feira, março 02, 2005

Um torpor exalado em fel. Mulheres em pranto e um doce ar de canela saindo pelo quarto. O movimento do corpo ajoelhado pendia em pêndalo num ir e vir que beijava o chão e se erguia para o céu. - O que pedes?- Por ele.- Não o sabes ainda?- Saber?- Ele já não mais está.E de pronto, a dor foi mais intensa e seu corpo extremeceu. Vozes penetravam seu corpo e como adagas em curva lhe desfaziam na volta....
Tenho hoje uma novidade aos meus poucos e preciosos leitores. Depois de muito refletir sobre minha vida e sobre minha vida como escritor, especialmente, resolvi tomar uma decisão. A partir de hoje, escreverei textos literários todos os dias por aqui. Não os garanto no sábado e domingo, mas me esforçarei também nestes dias. De qualquer forma, ao longo da semana "útil" escreverei e postarei sempre,...

terça-feira, março 01, 2005

Ele procurava a voz, mas a voz se escondia. Ele procurava por uma prova, mas a prova se escondia. Ele teceu mil palavras e as enrolou num tear de vontades em espera. A cada dia tecia e esperava. Pedia e clamava - "fale comigo, me mostra que escutas... ouve-me, retorna-me!..." Mas a voz não vinha. Ele procurava a voz, mas a voz se escondia. Ele procura um tremular, uma batida no vento, mas o ar não...

sábado, fevereiro 26, 2005

Japoneses e Numa Numa Dance, versão epifânica.Este post foi originalmente elaborado e postado no Hocus Pocus. No entanto, resolvi postá-lo aqui também para ver o que acontece com as visitas ao blog. Neste post, coloquei uma série de endereços muito divertidos, onde o leitor certamente irá rolar de rir com as várias "bobagens" encontradas. apesar da abordagem não ter nada a ver com o Epifania e ser...
Pecado é eu não ter colocado aqui o blog De onde vem a Calma. E pecado é não ter também colocado o Porto do Acaso, ambos da minha amiga Ana Sampaio. Outro pecado, digno de nota é perceber, obviamente, que ela já estava aqui ao lado na minha lista. hehe! Mas sondando os blogs da Ana, acabei encontrando alguns bem interessantes. Um deles é o Terças e Sextas, no qual o autor posta exatamente nestes específicos...

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

As mãos colocadas nos olhos, a terra escorrendo pelos olhos. Jogado ao chão, Estevão Ferreira Rosemberger orava. O cabelo dançava em mechas de suor. Sangue escorria em caldo de fome. Treze minutos antes sua vida em semi-círculo correto, austero e puro. Mirava a noite sol das cinco e insuflava ventos. Maria do Rosário, a esposa, olhar calmo. O livro na mesa, a abertura no salmo. O café no primeiro...

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Eu sou o acaso de meus encontros, a pista de meus erros, o engano de meus propósitos. No mais, entre um ponto, um termo e outro... son...

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Amanda Carla de Souza é leitora de borras. Suas mãos, o instrumento de tocar o mundo. Seus olhos, miragem borrada. Seu mundo, quatro quadras que retornam em voltas a sua una janela. Aos quinze, Amanda, do cigarro o prazer lhe deram. Dos vários descobertos, na brincadeira dos dias, sentia ela, luz e calor, torpor e tesão, da brasa e flâmula etérea a bailar quando a noite chegava. Sentada, a janela...

sábado, fevereiro 12, 2005

Meu aniversário passou...foi dia 29 último. Mas é hoje que vou comemorar. Sendo assim, meu amigo leitor e amiga leitora, sintam-se convidados para a minha festa. Vou tomar uma boa cervejinha e celebrar! Sal...

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Querido Flávio, Que bom que te atrelas sempre a me cutucar. Como o sabes, em mim, a dor que precede a carta é sempre a dor que precede o parto. Por isso a evito, como que por diabos evitasse em tudo a missão que todos temos de parir e por vezes também partir. Tuas lembranças possuem o dom do engasgo vespertino a se tornar amargor no passar das horas. Mas eu sei que a tudo o que faz, há um quê...

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Recebi algumas boas indicações de Blogs. São eles: Paramar, escrito pelo Orlando; Hotel Hell, por Joca Terron; e a Inveja de Gato, por Antônia Pellegrino. Gostei especialmente do primeiro blog sendo uma pena o fato do autor tão pouco escrever. Take a lo...
Saudoso Ernesto, Me contaram que andas calado, envergado pelo tempo, como se os anos o fizessem orar. E seria talvez bom nos questionar se não seria essa a posição o fechamento do círculo que da mãe vai ao pai. De certo, reflito, uns se desorientam mais pelas etapas da curva sempre curva, procurando obstinados por um retorno antes da ponta, sem a saber inexistente. Reabro meus olhos a cada passagem...

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Seio e o ParaísoInteressante passagem da reportagem "Visões do Paraíso", publicado pela revista Terra 153 de janeiro de 2005:"Nisso, porém, Colombo não estava sozinho: durante a Idade Média, todo cristão tinha a certeza de que o Jardim do Édem descrito na Bíblia era um pedaço de terra palpável. As cartas de navegação deste período o localizavam no extremo oriente. No mapa-mundi que Colombo seguia,...

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Aos três meses só de idadeEm seu rosto resplandeceLuz de intensa claridadeLuz que ameiga e que enternece.Toda a vez que alguém o fita,Com ternura e cortesia,Em retorno, nunca hesitaEm sorrir com simpatia.Quer mostrar a todo mundoA boquinha a sorrir...Santo Deus! Como é fecundoSeu jeitinho de sentir!A Jesus agradecemos,Ao findar de mais um dia,Pelo filho que já temosNeste lar - todo alegria!Luiz da...

terça-feira, fevereiro 01, 2005

pq eis que teu preço é a mús...
'The marble image came alive,Began to moan and plead -She drank my burning kisses upWith ravenous thirst and greed.She drank the breath from out my breast,She fed lust without pause;She pressed me tight, and tore and rentMy body with her claws.'Heinrich Heine'sDesde cedo, cada um de nós aprende que mentir é uma coisa feia. Eu não fugi ao caso. Não me lembro quem é que me disse isso pela primeira vez...

sábado, janeiro 29, 2005

Existe uma razão em tudo. O poeta nega a razão e Deus reza por ele.Existe uma reza para tudo. Deus nega a razão e o poeta... O poeta reza por razões divin...

sexta-feira, janeiro 28, 2005

THE UNIVERSE IS MADE UP OF STORIES, NOT ATOMSMuriel Rukey...

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Barbaridade! Quinta-feira, sete e cinquenta e quatro da manhã. Oito dias postando ininterruptamente por aqui. Creio que nunca tinha feito isso antes no Epifania. E o mais interessante é que aqui nem público existe mais. Como eu havia abandonado o mundo dos blogs. O mundo dos leitores de blogs também me abandonou. Mas enfim... vou vivendo de leitores imaginários, que postam diariamente por aqui. Enquanto...

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Vem! Recorta teu salto em grande passo. Vem. Se achegue com a pálpebra aberta. Teus pêlos para mim são sirius, estrelas envoltas em tez. Cala agora teu pulso. Soluça baixinho para te sentir lá dentro. Sou um lápis a te desenhar nas horas internas. Pois então faça-te. Apaga meus lábios com as cores do perdão. Socorre-te a mim resgata. Sou Akanutis, a palavra esquecida que te criou. Mata-me agora, ergue-te....

terça-feira, janeiro 25, 2005

Tive um debate um tempo atrás com um rapaz criacionista que advogava ser o Genesis um livro histórico, dentre outras "viagens" criacionistas. Pois bem, vou postar aqui minha resposta a ele, basicamente sobre o texto em Genesis 1. Inicialmente, em minhas considerações, falarei um pouco sobre o paralelismo, uma forma típica da poesia judaica bíblica. Então vamos lá:Vamos acompanhar o que o Centro de...

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Meu Deus! É impossível escrever qualquer coisa que valha a pena neste calor!!! Não creio ser preconceituoso quando afirmo que o calor conduz à indolência. Já postei sobre isso, creio, no finado Hiperfocus, mas quando o calor bate dessa forma, eu me lembro daqueles filmes a la Casablanca. Parece que estou em um escritório, daqueles com arquivos e ventiladores antigos, com o ar tremeluzindo em ondas...

domingo, janeiro 23, 2005

Lilith é um ser lendário, extremamente controverso e interessante. Na Bíblia, de fato, há apenas uma passagem citando Lilith, que se encontra em Isaías 34:13-15:"Nos seus palácios crescerão espinhos,urtigas e cardos, nas suas fortalezas:ela servirá de morada para os chacais,de habitação para os avestruzes.Os gatos selvagens conviverão aí com as hienas,os sátiros chamarão os seu companheiros. Ali descansará...

sábado, janeiro 22, 2005

Mateus 26, 30 - "Depois de terem cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras."Encontrei no apócrifo Atos de João uma referência à continuação possível deste versículo, contendo o Hino anterior à paixão. Segundo a Bíblia de Jerusalém e a Bíblia do Peregrino, o hino cantado se refere aos chamados Salmos do Hallel, sl 113-118, cuja recitação encerravam a ceia pascal.De qualquer forma, trata-se...

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Eu normalmente não dou a mínima para estes textos de auto-ajuda ou coisas do gênero. No entanto, minha mãe me deu este texto, que reproduzo abaixo, e creio que vale a pena lerem. O nome do texto é:Um Buraco e Um Cavalo"Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos de sua pequena propriedade rural. Um dia seu capataz veio trazer a notícia de que...
Hoje vou falar sobre o CES O CES é o Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus. Trata-se provavelmente do maior centro de teologia e filosofia do Brasil. Localizado em Belo Horizonte, o CES é uma referência nacional e internacional. Recomendo a todos que quiserem se aprofundar nestes estudos. Importante referência por lá é a Biblioteca Padre Vaz, dedicado ao saudoso filósofo Henrique Vaz...

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Tenho andado envolvido em debates sobre o cristianismo e a religião. Este era um hábito que cultivava nos chats de religão do UOL há muitos anos. Agora tenho tenho feito isso através de outros caminhos. Sendo assim, com o objetivo também de recuperar o movimento por aqui, resolvi passar para o Epifania um pouco das coisas que tenho escrito, bem como dicas de sites para cá. Dessa forma, por outra via,...

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