Aos três meses só de idade
Em seu rosto resplandece
Luz de intensa claridade
Luz que ameiga e que enternece.
Toda a vez que alguém o fita,
Com ternura e cortesia,
Em retorno, nunca hesita
Em sorrir com simpatia.
Quer mostrar a todo mundo
A boquinha a sorrir...
Santo Deus! Como é fecundo
Seu jeitinho de sentir!
A Jesus agradecemos,
Ao findar de mais um dia,
Pelo filho que já temos
Neste lar - todo alegria!
Luiz da Silveira Reys (meu pai)
Poema escrito três meses após o meu nascimento. Encontrei-o hoje, na sua simplicidade e delicadeza, bem no meio de um velho livro de teoria literária, perdido no tempo, guardado pelos anos e anos, só por hora, agora, aqui, descoberto e lido. Sua benção, meu pai!
0 comentários:
Postar um comentário