★ Flávio Souza Cruz ★

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terça-feira, outubro 14, 2008

Um belo blog sobre arqueologia bíblica que merece ser visitado - Bible Places.

terça-feira, outubro 07, 2008

Pois bem. Hoje é a data do meu segundo orkutcídio. Minha missão por lá se encerrou. E agora retorno aqui para este canto mais prosaico e solitário onde vou contando os causos meus. Definitivamente o blog é um vício mais produtivo e edificante. Se bem que meus conhecimentos sobre cristianismo, budismo e judaismo aumentaram muito por lá. Os livros sobre religião deram um salto enorme aqui na biblioteca e poderia dizer que fiz uma outra graduação como autodidata. Mas enfim... as épocas mudam e os tempos sopram em outros cantos. Já que não tenho um canto outro para escrever, vou postando aqui as minhas brincadeiras literárias e bíblicas.

As almas penadas que me acompanham sabem das tantas e quantas vezes fiz promessas de voltar a escrever no Epifania. Esta será mais uma da série. Posso prometer que me dedicarei mais. Tentarei galgar alguns degraus nos meus colóquios com os seres alados que habitam os mundos das almas dos homens. Vou tentar reencontrar o mundo das palavras - minha modesta e derradeira morada. Vou me tentar apertar as esferas de letras que rodeiam o meu teclar. Enfim...


Vou começar deixando aqui duas boas descobertas da semana passada. Trata-se de duas revistas eletrônicas. Uma é mais recente e se refere aos estudos sobre o Jesus Histórico desenvolvidos pela UFRJ. A outra revista é ainda melhor e foi uma descoberta muito grata. Trata-se da Orácula, fruto do trabalho desenvolvido pela Universidade Metodista de São Paulo. A mesma se dedica à pesquisa sobre apocalíptica judaica e cristã e possui ótimos trabalhos publicados em seus já 8 números. Pode parecer a coisa mais estranha do mundo, mas eu sou completamente fissurado nessas coisas! Cada louco com as suas manias, não é mesmo?!

Mal acabado de postar e já descubro o Projeto de Estudos Judaico-Helenísticos da UNB, contendo uma boa quantidade de textos na área. Eu era mesmo ignorante e não sabia! Para fechar, eis que também encontro um blog dedicado a estes temas chamado apocrypha gnostica, publicado pelo Julio Cesar Chaves. Por fim, vamos ilustrar este post com o belíssimo trabalho de colagem feito pelo fotógrafo que assina pelas iniciais kvdl. Confiram o trabalho dele - é realmente muito bom!

terça-feira, fevereiro 12, 2008






A belíssima Nastassja Kinski como Rafaela em Faraway So Close

quinta-feira, janeiro 31, 2008

A angústia sempre foi minha parteira. Nunca a amei e em nada desejada esteve em meu fazer. Não a culpo, não me culpo, não a exconjuro. Aprendi nos arfares e soluços a respeitar as contingências da dor. Sempre quis escrever diários felizes e só buscava tais páginas nos anversos da felicidade. Tive sempre em cada página a sensação de lidar com magia. Eu em tudo mastigo o mundo, comendo pessoas, bichos e folhas. Cada pedaço da minha pele, cada centímetro de meus orgãos é um papel tingido de mundo. E por tal devia me considerar em ares de um pesar mundano. Mas os dias me trazem uma querência sôfrega de esperar pelos ventos de um tempo além. E em luta com o acordar diário, vou parindo querências. Levanto, não olho a janela, não vejo o trânsito. Não vejo a tabacaria e nem a árvore que engole meu céu. Meus olhos custam a se entender com a luz. Minha vida prossegue, tal como um chapéu aberto à chuva. Promessas de sol, promessas de esmero. Um passo a mais e o espelho está aberto. Me sento e ali converso, trocando sorrisos e olhares com os estranhos da grande avenida.

Da estranheza da noite, a pergunta amiga me fala sobre carícias e estranhos. Paro e pouco tenho a dizer. E neste nada, habitual da preferida omissão, descubro a angústia dos meus versos. A estranha e delicada arte de hesitar, efeito vago entre os nós do mundo. Às vezes, regurgito.

terça-feira, novembro 27, 2007

A cada ponto, a cada palavra, cada verso, cada intento, cada lamento, cada frase, de mal gosto e sofrer, cada espinho, cada grão e cada branco, cada doer, a cada vinho e cada sangue, a cada salto e nada em troca, cada lâmina e mal fazer, cada errar em cada caminho, me digo errado em cada ponto, me faço andante em cada espinho, sorriso triste em cada pálpebra, cada cama, sonhar rasgado, espelhos, lamentos de mim, cada erro e cada vagar, sempre em mim, demasiado em todos, e nada mais, por fim e sempre desejar, espinhar, urdir.

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