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quinta-feira, novembro 06, 2008



Fotógrafo: Frank Juery

segunda-feira, novembro 03, 2008



Humildemente me imaginei vendo um filme baseado em um texto meu. E fiquei ali parado como se tivesse entrado nos pensamentos do Saramago e viajado na trajetória da sua pena ao escrever o livro. O ponto final e The End do filme.

domingo, novembro 02, 2008

Roubei essa foto do blog da Andrea Augusto, o Literatus....



Pudesse ter eu a calma de um mundo só. Encadernaria as asas do homem para o jogar afora . Eu ouviria a voz de meu umbigo a recitar Goethe em versos batucados. Meu olfato seria doce, inspirado por lábios de outrora.

Pudesse ter eu só um o bailado da chama. Destilaria meus corrompidos pedaços em um cálice de dó. Escutaria então o arrastar do móvel no qual dorme a criança e olharia pela janela lhe enxergando toda homem.

Pudesse rodar eu o mundo como a brincar de globo. Derrotaria os dragões dos Maris Furtivos. Voaria como fantasia, menino-criança-mulher, ao degustar as gotas em lágrima de quem me lê.

Pudesse ser eu a língua que agora beija, teria enfim a sombra de um mundo a sós. Seria eu, em tudo, um risco de saudade, ruminando em cores, me expandindo em um redemoinho de pó.

sexta-feira, outubro 31, 2008

quinta-feira, outubro 30, 2008

Resolvi colocar o tradutor do Google hoje nos meus blogs [ele se encontra logo ali abaixo, do lado direito] e descobri que o serviço de tradução deles evoluiu muito. Me lembro que eu tinha um tradutor no blog há uns cinco anos atrás. Era bem mais ou menos... Dava para se ter uma idéia vaga do conteúdo. Hoje, no entanto, eu fiquei surpreso. Um leitor de fora pode entender perfeitamente um texto em português. É óbvio que não chegamos ao nível da maestria e nem podemos decretar o fim da profissão dos tradutores, mas não deixa de ser surpreendente a qualidade.

Brincadeira vai, brincadeira vem... resolvi traduzir essa página em espanhol. E olha só... Me senti até como o próprio Federico Garcia Lorca. Confiram a tradução deste meu texto que fica logo à direita:

Hay días cuando me dedicar el suave murmullo de la nada. Hay días cuando el día se dedican a mirar a través. Y todo, todo, creo que el gesto de repicando puntero segundos. Hay días cuando no veo el sol y hay días en los que sumergirse en la luz de amperios. En el tiempo de vueltas me gusta una pintura de Goya. Sus ojos hacia abajo, siempre abierto, estoy impresionado. I suavemente gran susto en los párpados. Hace unos días, y este es uno de ellos, cuando mis ojos impale las fotos de la vida. Rasgar los recuerdos y amacio las pequeñas cosas. Vejos los contornos, colores y matices, y pegado a la pared. Y el oculto significado se pierde en el más oculto. Debido a que el sentido es el día que deshacer los sentidos. Porque hace unos días, y este es uno de ellos, en la que recuperar cerca de la pared.


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