sábado, agosto 14, 2010
segunda-feira, dezembro 21, 2009
By Flávio Souza on segunda-feira, dezembro 21, 2009
Essa é a segunda e última sequência de fotos dos amigos palhaços que alegraram a Vila do Papai Noel neste natal de 2009. Eu os encontrei assim, como do nada, passeando pela Praça do Papa. Preciso ainda encontrar o nome de todos eles. Uma delas é a Pororoca e pode ser vista aqui, juntamente com os demais, nestes videos do youtube.
Mas enfim... vamos às fotos! A apresentação inicial ao som de "O meu sangue ferve por você!"
Agora o espetáculo em conjunto...
E agora uma sequência solo com a Poroca em momento introspectivo...
Mas enfim... vamos às fotos! A apresentação inicial ao som de "O meu sangue ferve por você!"
Agora o espetáculo em conjunto...
E agora uma sequência solo com a Poroca em momento introspectivo...
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segunda-feira, dezembro 14, 2009
By Flávio Souza on segunda-feira, dezembro 14, 2009
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segunda-feira, setembro 28, 2009
By Flávio Souza on segunda-feira, setembro 28, 2009
E as coisas boas da vida vão perdendo seus registros e anotações. Deixo aqui, para não perder mais algumas das minhas viagens, duas descobertas de hoje. O primeiro é o blog Papo na Estante - voltado à crítica literária. E o segundo é o site Snarkerati com a lista dos 50 melhores filmes distópicos de todos os tempos. O total das notas foi alcançado através de uma média das sites Rotten Tomatoes e do IMDB. Como todos os que lêem o meu outro blog Hiperfocus sabem, eu sou um amante destas estórias. Sendo assim, apertem os cintos e boa viagem por estes universos fantásticos e... sombrios da distopia.
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quinta-feira, maio 07, 2009
By Flávio Souza on quinta-feira, maio 07, 2009
Existe um Flávio, uma Maria, um Rosalvo e uma Mercês que habitam em outros cantos e mares que não este — o conhecido. Existe um eu, menino escondido em meio a um barril, que amontoa causos e estórias para contar. Existe um eu, mais velho e barbudo, próximo à eternidade, destemido pelos xadrezes com a morte, disposto a contar a estória de suas estórias.
Maria se escondia abaixo das flores, cantando versos em latim. Seu cachorro, sabidamente entendia tudo. Rosalvo, menino de sardas, roubava goiabas de seu vizinho gigante barbudo. Seu sonho era ter uma banca de jornais. Já Maria era mil aprontações — rasgava panos e costurava vestidos para suas bonecas. Ao crescer, esquecida, tropeçou em uma delas. O bracinho, coitado, partira-se. E Mariazinha, agora Maria ficou a se olhar no espelho.
"Não mudamos, apenas nos escondemos...", refletiu ela. A maturidade é um esconder-se da criança que há em nós. Rolar pedras, brincar de gigantes, rodopiar em bailes de príncipes... Ter medo e se esconder do bicho que mora abaixo da cama, contar as tardes na espera das fábulas da noite... Todo este mundo nos espreita com cara intrigada e risonha.
E pensar que alguns morrem antes da coragem chuta-balde da velhice, da época em que não temos nada mais a temer a não ser o próximo movimento da enxadrista morte. Interrompidos no tempo, deslocados por um "sem-saber-porquê". Há, por certo, uma razão-mistério na demiurgia regressa de nossos eus. Talvez, caiba a apenas alguns o testemunho das priscas eras, o desvelar desavergonhado de nossos medos e aventuras recônditos.
Um quê anglo-saxônico de dragões e bichos estranhos habita minha alma tolkiniana misturado às endinheiradas aventuras do velho Patinhas. E nisso me bate a saudade das fortalezas e aviões de outrora, carrinhos Matchbox e seriados japoneses. Eu habitava em um mundo estranho, vizinho dos mundos estranhos de Maria, Rosalvo e Mercês.
E nisso me encontro agora, reconstruindo minhas eternas cabanas na mata, a me proteger da chuva. Na rua, lá fora, as gotas caem... e os carros buzinam!
Maria se escondia abaixo das flores, cantando versos em latim. Seu cachorro, sabidamente entendia tudo. Rosalvo, menino de sardas, roubava goiabas de seu vizinho gigante barbudo. Seu sonho era ter uma banca de jornais. Já Maria era mil aprontações — rasgava panos e costurava vestidos para suas bonecas. Ao crescer, esquecida, tropeçou em uma delas. O bracinho, coitado, partira-se. E Mariazinha, agora Maria ficou a se olhar no espelho.
"Não mudamos, apenas nos escondemos...", refletiu ela. A maturidade é um esconder-se da criança que há em nós. Rolar pedras, brincar de gigantes, rodopiar em bailes de príncipes... Ter medo e se esconder do bicho que mora abaixo da cama, contar as tardes na espera das fábulas da noite... Todo este mundo nos espreita com cara intrigada e risonha.
E pensar que alguns morrem antes da coragem chuta-balde da velhice, da época em que não temos nada mais a temer a não ser o próximo movimento da enxadrista morte. Interrompidos no tempo, deslocados por um "sem-saber-porquê". Há, por certo, uma razão-mistério na demiurgia regressa de nossos eus. Talvez, caiba a apenas alguns o testemunho das priscas eras, o desvelar desavergonhado de nossos medos e aventuras recônditos.
Um quê anglo-saxônico de dragões e bichos estranhos habita minha alma tolkiniana misturado às endinheiradas aventuras do velho Patinhas. E nisso me bate a saudade das fortalezas e aviões de outrora, carrinhos Matchbox e seriados japoneses. Eu habitava em um mundo estranho, vizinho dos mundos estranhos de Maria, Rosalvo e Mercês.
E nisso me encontro agora, reconstruindo minhas eternas cabanas na mata, a me proteger da chuva. Na rua, lá fora, as gotas caem... e os carros buzinam!
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