★ Flávio Souza Cruz ★

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sexta-feira, novembro 07, 2008

Perguntei hoje ao meu amigo Perro Hongo sobre o que seria esta imagem aqui encontrada no blog A cozinha da Maloka Elétrica. Ele me disse que deveria ser alguma das ilustrações do Andre Thevet ou do de Jean de Léry, franceses que acabaram aportando aqui pelas nossas bandas por volta do século XVI. Desta feita, resolvi procurar por algumas xilografuras legais para postar por aqui, principalmente algumas de bestiários.

No meio do caminho, acabei encontrando este interessantíssimo blog chamado Gramatologia, voltado para artes gráficas ligadas à publicação de livros. Especialmente, gostei muito do trabalho de Vincent Geneslay.

Procurando mais sobre o Geneslay, fui cair em uma página francesa especializada em recursos para calígrafos como penas e tinteiros. De lá, temos estes fantásticos livros aqui. E eu confesso que daí para frente, lascou tudo — exemplo de como esta mardita internet pode nos levar a descobrir coisas fantásticas. E eu acabei decidindo que a capa do meu livro será algo paracida com este trabalho aí do Geneslay:



Ps 1 - Se eu tinha gostado do que andei descobrindo, imaginem só a viagem que estou fazendo pelo BibliOdissey. Como diria o velho e bom Hermanoteu: "DUKARAAI, VÉÉÉIII!!!"

Ps 2 - Dada a profusão de coisas legais neste surto webelístico que estou percorrendo, cheguei à conclusão que este tópico vai render muuuito mais do que eu supunha. A descoberta maluca do momento é a Sociedade do Labirinto!

quinta-feira, novembro 06, 2008

Para quem não me conhece, eu sou aquele cara que vive na casa da montanha. Não que eu de fato e maravilhamente viva por lá. Mas há alguns bons e bons anos, esta tem sido uma das minhas principais metas - ter uma casa em uma montanha bem fria, com uma boa lareira de pedra, muita madeira e um ambiente altamente aconchegante. Nesta trilha de bem viver, desde 1995 me tornei fã das chamadas countrie houses - um mistura de estilo rústico de casas do interior da Inglaterra e dos EUA. Adquiri um enamorado hábito de ao visitar a livraria status sempre buscar por revistas de arquitetura e decoração relacionadas às countrie houses.

Desde esta época, passei então a desenvolver alguns planos futuros para com a minha própria country house - que será, com toda certeza do mundo, especialmente singular... enfim... assunto para outro post. O fato é que me deu hoje a idéia de procurar por blogs que tratassem do assunto. Fiquei sem saber se postava isso no Hiperfocus ou por aqui, mas acabei achando que o Epifania seria o espaço ideal. Então, ainda nesta busca pelos mais legais blogs sobre o assunto, vou postar alguns que achei bem convidativos. A lista não é ortodoxa e em alguns destes blogs encontraremos materiais que não são necessariamente relacioandos com este estilo. De qualquer forma, para quem gosta destas coisas, prepare-se para uma boa viagem:

Café Cartolina # Pigtown Design # Hill Country House # Curious Sofa # Little Red House - confiram especialmente a foto inicial deste blog e terão uma boa idéia sobre as coisas das quais eu andei falando ali pelo começo do meu texto. # The Book Blog # Decorating Fanatic # The Inspired Room # Around the House # Lá em casa - este é um blog tupiniquim. Não encontrei um brasileiro específico sobre casas no campo pelas nossas bandas. Mas seria muito bom encontrar um. Se o caro leitor conhece algo assim, deixe aqui um comentário!


Fotógrafo: Frank Juery

segunda-feira, novembro 03, 2008



Humildemente me imaginei vendo um filme baseado em um texto meu. E fiquei ali parado como se tivesse entrado nos pensamentos do Saramago e viajado na trajetória da sua pena ao escrever o livro. O ponto final e The End do filme.

domingo, novembro 02, 2008

Roubei essa foto do blog da Andrea Augusto, o Literatus....



Pudesse ter eu a calma de um mundo só. Encadernaria as asas do homem para o jogar afora . Eu ouviria a voz de meu umbigo a recitar Goethe em versos batucados. Meu olfato seria doce, inspirado por lábios de outrora.

Pudesse ter eu só um o bailado da chama. Destilaria meus corrompidos pedaços em um cálice de dó. Escutaria então o arrastar do móvel no qual dorme a criança e olharia pela janela lhe enxergando toda homem.

Pudesse rodar eu o mundo como a brincar de globo. Derrotaria os dragões dos Maris Furtivos. Voaria como fantasia, menino-criança-mulher, ao degustar as gotas em lágrima de quem me lê.

Pudesse ser eu a língua que agora beija, teria enfim a sombra de um mundo a sós. Seria eu, em tudo, um risco de saudade, ruminando em cores, me expandindo em um redemoinho de pó.

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