★ Flávio Souza Cruz ★

★ D R E A M S ★

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★ F A N T A S Y ★

sexta-feira, novembro 14, 2008

Conferir os excelentes trabalhos do artista mineiro Cao Guimarães! Dentro do site, sugiro procurar por "estórias do não-ver", no qual o artista pediu para ser "sequestrado" com os olhos vendados em diversos lugares diferentes, narrando então as sensações passadas.

Um blog extremamente interessante é o TrollMoon - dedicado a falar sobre estes bichinhos "fofos" chamados Trolls!

quinta-feira, novembro 13, 2008

Este é o nome do meu próximo livro. Ele será feito em 40 dias e 40 noites em uma viagem que farei daqui há mais ou menos... 40 dias para lugares bem distantes! Você poderá encontrar o texto do livro bem aqui!...

Pois é! Está fechado! E assim ficará por bom tempo [uma pena]. Mas quem é leitor do Epifania não ficará desamparado! Prometo que postarei sempre por aqui "partes" das Papoulas de Eurásia. Óbvio, vou fazer um teaser pelas páginas do Epifania. E a cada postagem sobre as Papoulas por aqui, mais e mais vocês ficarão curiosos para saber como cada estória terminou... E mais... ficarão mais e mais [muito mais curiosos] para saber como a ESTÓRIA das Papoulas de Eurásia irá terminar.

Maldade isso, não?! Eu também acho... Uma coisa, no entanto, eu prometo! Eu vou abrir a Caixa de Pandora neste livro!

A imagem acima é uma versão alterada da obra "Estrada de Papoulas" da artista Za Ellob.

quarta-feira, novembro 12, 2008



Foto roubada do Le Divan Fumoir Bohémien. Aparentemente ela foi tirada do livro Des bibliothèques pleines de fantômes de Jacques Bonnet. E antes que me perguntem se são os livros o meu sonho de consumo, eu já respondo - "Nãããooo! É este conjunto inusitado e maravilhoso da obra plena e completa de se colocar uma bela e voluptuosa mulher junto à profusão de livros desta velha estante!" - Isso merece um voluptuoso texto!

A Mão e a Palavra

A palavra percorre o lábio a se morder. A palavra mordida baila, circula, circunda e escorre. Desce pelo corpo, serpenteia. A palavra esquenta, humidece, baila. A palavra percorre o ombro, serpenteando pelo ante-braço. Desce, escorre, molha a pele de suor. A palavra percorre a palma até os dedos, circunda, preenche. A mão agora é o verbo, permeia o espaço, procura a curva. O cheiro é ocre, perfumado. O desenho percorre a vulva. Deleite ao toque, um círculo e outro mais. Um apertar de nuvens vermelhas eriçadas em tez. A palavra suspira, geme, se enche ao toque. Pronuncia o sagrado rasgado em nudez. A palavra toca, o sangue faz voltas. A pele rosácea em espasmo enrubece. A mão e o toque. A pele no corpo. O corpo e a chama. A alma reverbera. A mão toca o lábio. E o o lábio agora é o seio. A palavra inaudita respirando aos passos de um suspiro a gemer. Os dois e agora um. Os livros e agora ela. A mão e a palavra. Agora um, teu seio, rubor, meu livro, a mão e minha lavra.

terça-feira, novembro 11, 2008

1 - Eu já estou de saída. Mas não posso deixar de postar o The DarkHouse Quarter! Quem se aventurar a entrar... faça uma boa viaaaaagem! Eu, por mim, comento quando voltar! Hasta!

2 -Uma dica musical para lá de estranha e não classificável é Abney Park - Sleep Isabella - Steampunk Music. Um grupo meio bizarro e para lá de poser - mas gostei do sonzinho! Vale a pena conferir! Aliás, por sinal, tem algo a ver com o item 1.

segunda-feira, novembro 10, 2008

Há dias, e amanhã será um deles, em que a balada das horas será um recital a colorir. Acordarei ainda na tintura anil do meu hoje, roubando pedaços de uma nuvem a se esmaecer. Aportarei meus dedos pelo chão. E todo um quê de laranja vou sentir no mastigar de tijolos. Me descubro na transparência do banho. A limpeza abençoará meus pecados da noite — as penas de me curvar à alegria, me fazendo maestro-aprendiz e de me vestir em paletós verdes da poesia. A segunda me preparará o ventre das pedras. Me reconhecerei mortal e escalarei vontades alheias. No amanhã, serei a fantasia de ontem, o reencontrar das palavras de ferro. Mas em tudo, e neste amanhã, invocarei novos tons e prometo a mim mesmo - não fecharei o ponto sem da parede antes deixar minha marca. Uma pixada lembrança ao carcomer do amanhã. Mas hoje direi "não!"... não ainda... novas tintas, somente amanhã! Porque há dias, e o amanhã não é um deles, em que me permito devassado como um codex a se rasgar pelas mãos.

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