E eis que há uma energia prestes a se tornar um vulcão. E eis que há um mundo virginal prestes a ser arrebatado por um poder nunca antes visto. Que tal sabor será provado por poucos, mas será forte e destemperado. E que tudo o que sobrar serão flores cheias de pólem incendiado. E nada então poderá dizer "eu vi", pois o sentir ocupará a visão de cada um e o coração será o palco dos olhos. E nada mais será tristeza, nada mais será o vazio olhar para mãos incapazes. A mão agarrará o mundo e o fará SEU.
domingo, junho 08, 2003
quinta-feira, junho 05, 2003
By Flávio Souza on quinta-feira, junho 05, 2003
[Listening to: Libertango (Astor Piazzolla) - Yo-Yo Ma - Soul of the Tango - The Music of Astor Piazzolla (03:10)]
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terça-feira, junho 03, 2003
segunda-feira, junho 02, 2003
By Flávio Souza on segunda-feira, junho 02, 2003
Ando conjugando verbos de morte
e tudo seria melhor
se o verbo fosse a noite
e meu leito o vazio do céu.
Em dia, no retorno a mim, vou
calar, não falar e não voar,
fazer de todo não, bem escrito,
um derradeiro sim.
Ando conjugando erros à sorte
e tudo seria melhor
se o vazio fosse o leito
e minha noite um verbo no céu.
e tudo seria melhor
se o verbo fosse a noite
e meu leito o vazio do céu.
Em dia, no retorno a mim, vou
calar, não falar e não voar,
fazer de todo não, bem escrito,
um derradeiro sim.
Ando conjugando erros à sorte
e tudo seria melhor
se o vazio fosse o leito
e minha noite um verbo no céu.
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sábado, maio 31, 2003
By Flávio Souza on sábado, maio 31, 2003
O galho de espinhos mordia
meus olhos de sal.
Nem a noite e nem o dia,
nem tua voz, melodia,
só uma dor ao final.
Me perco em estradas de sonhos,
em pedante grafia.
Sonho estranho
em meus olhos de sal...
Tanta lágrima exaurida
deixando etérea e rude
a pureza de uma vida em sol.
Nem a noite e a melodia
Nem tua voz, nascendo o dia
Só um olhar ao final.
meus olhos de sal.
Nem a noite e nem o dia,
nem tua voz, melodia,
só uma dor ao final.
Me perco em estradas de sonhos,
em pedante grafia.
Sonho estranho
em meus olhos de sal...
Tanta lágrima exaurida
deixando etérea e rude
a pureza de uma vida em sol.
Nem a noite e a melodia
Nem tua voz, nascendo o dia
Só um olhar ao final.
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