★ Flávio Souza Cruz ★

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sábado, janeiro 22, 2005

Mateus 26, 30 - "Depois de terem cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras."

Encontrei no apócrifo Atos de João uma referência à continuação possível deste versículo, contendo o Hino anterior à paixão. Segundo a Bíblia de Jerusalém e a Bíblia do Peregrino, o hino cantado se refere aos chamados Salmos do Hallel, sl 113-118, cuja recitação encerravam a ceia pascal.De qualquer forma, trata-se de um momento que deve ter sido de rara beleza, um último canto fraternal entre Jesus e seus discípulos, naquele momento de sabida despedida.Segundo o texto Salmos de Aleluia :"A tradição judaica sugere que os Salmos 113-118 eram cantados na Páscoa. Os Salmos 113 e 114 eram cantados antes da refeição da Páscoa; os Salmos 115-118, depois. O Salmo 136, o Grande Hallel, era cantado no ponto mais alto da festa."Sobre a palavra Hallel, encontramos aqui uma boa explanação.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Eu normalmente não dou a mínima para estes textos de auto-ajuda ou coisas do gênero. No entanto, minha mãe me deu este texto, que reproduzo abaixo, e creio que vale a pena lerem. O nome do texto é:

Um Buraco e Um Cavalo

"Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos de sua pequena propriedade rural. Um dia seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não machucara. Mas, pela dificuldade e alto custo da operação de retirada do cavalo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate. Tomou então a seguinte decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra dentro do poço, até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a jogar terra dentro do poço, de forma a cobrir o cavalo. Mas à medida que a terra caía sobre o dorso do animal, este sacudia e a terra ia se acumulando no fundo. possibilitando ao cavalo ir subindo... subindo. Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas pelo contrário, estava subindo à medida em que a terra enchia o poço. E assim foi até que conseguiu sair. Sabendo então do caso, o fazendeiro ficou muito alegre e o cavalo viveu ainda muitos anos, servindo ao seu dono na fazenda."

A moral da estória, segundo o papel é:

"Se você estiver 'lá embaixo', sentindo-se pouco valorizado, quando, já certos de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidades e de apoio, lembre-se desse cavalo... Não aceite a terra que cai sobre você... sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais terra jogarem sobre você, mais você vai subindo... subindo, aprendendo a sair do buraco."

Meu ponto de vista

Eu acho que me sensibilizei com o cavalo, mas achei o fazendeiro um belo de um filho d#@!%*&... Enfim... mas de "fazendeiros", como este, temos aos montes por aí e o que aconteceu ao cavalo da estória muito bem poderia ter acontecido na realidade. Fico pensando, por outro lado, é das terras que caem sobre as nossas cabeças e que não sabemos muito bem de onde vem, não é verdade?!

Ps. O texto foi retirado de uma cortesia da Irffi Internacional.

[Ouvindo: Goonies Theme - Cindy Lauper - Goonies Soundtrack - (3:28)].
Hoje vou falar sobre o CES

O CES é o Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus. Trata-se provavelmente do maior centro de teologia e filosofia do Brasil. Localizado em Belo Horizonte, o CES é uma referência nacional e internacional. Recomendo a todos que quiserem se aprofundar nestes estudos. Importante referência por lá é a Biblioteca Padre Vaz, dedicado ao saudoso filósofo Henrique Vaz e que possui em seu acervo um conjunto raríssimo de obras antigas. Confiram!

Frase minha do dia - Por muito desconfiar, o homem viveu e morreu à beira da janela.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Tenho andado envolvido em debates sobre o cristianismo e a religião. Este era um hábito que cultivava nos chats de religão do UOL há muitos anos. Agora tenho tenho feito isso através de outros caminhos. Sendo assim, com o objetivo também de recuperar o movimento por aqui, resolvi passar para o Epifania um pouco das coisas que tenho escrito, bem como dicas de sites para cá. Dessa forma, por outra via, este blog, com nome tão míÃ?­stico, terá também uma outra razão de ser relacionada. Pois bem, vamos lá!

O site do dia é dedicado aos chamados Judeus Messiânicos. Eles reconhecem em Jesus aquele que veio cumprir as professias do AT e o tem como o Messias. Porém, procuram manter as tradições judaicas. Seriam, quem sabe, aqueles que reivindicam a tradição de Pedro e Tiago, dos seguidores de Jesus que procuravam manter as tradições judaicas. Neste sentido, eles renegam as cartas de Paulo como sendo inspiradas por Deus. Para quem quiser saber mais, aqui vai o Messiânicos.net! O site é em espanhol, mas é bem tranquilo de ler! Divirtam-se!

Ps. Eu adquiri no site do submarino, através da dica do Liberal Libertário a chamada Bíblia do Peregrino. Trata-de de uma excelente tradução, sendo que dois terços do espaço do livro é voltado para comentários do texto. Recomendo, pois o preço está ótimo! Particularmente, no entanto, a melhor tradução, na minha modesta opinião, continua sendo a da Bíblia de Jerusalém.

sexta-feira, dezembro 31, 2004

Aos meus queridos e fiéis leitores, cá estou surgindo de uma profusão de sombras para lhes desejar muita luz. E que do leite dos raios da lua, se molhem todos em inspiração. Tenho estado afastado, sempre em tentativas meia-boca de retornar e, via de regra, logo frustradas num segundo ou terceiro post. Mas aqui continua sendo minha casa. Epifania e Hocus Pocus são o meu berço e se quiserem me sentir, estarei por aqui perambulando por alguma entrelinha dita e ocultada. Não prometerei nada para o próximo ano, pois cansei de ser político das letras. Por outro lado, tenho esperança - esperança em um ano ainda melhor do que 2004. Passei por diversas coisas neste ano, mas tenho certeza de que foi melhor do que 2003. De fato, o desenrolar do tempo não é nada mais do que uma convenção humana. Mas que bendita seja a convenção e o simbolismo que nos faz renascer a cada soluço de ano. A vida continua, é claro. Mas, amanhã, finjamos de olhos bem abertos que ela...RENASCEU.

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