★ Flávio Souza Cruz ★

★ D R E A M S ★

★ M A G I C ★

★ F A N T A S Y ★

domingo, junho 29, 2003

A alegria para escrever aqui se foi. O outro blog foi deletado. A Camille está me cobrando o artigo para o Cápsula e eu nada tenho a dizer. A vontade se foi e por mais que eu saiba que isso é uma fase, minha alegria com este mundo dos blogs parece que se foi. Não leio mais como o fazia os tantos e tantos blogs e tantas e tantas pessoas legais (ou não) que acabei encontrando pela rede. Os comentários se foram e aqui mais parece um jazigo branco. E tudo o que não faço reflete a ausência em meu ser...

quinta-feira, junho 26, 2003

E eis que tudo muda no mundo dos blogs
Estava eu conversando com aquele ser curioso que desaparece de vez em quando deixando seu sorriso estampado no ar, o bichano da Alice, e falava assim para ele: Marx e Engels escreveram no Manifesto do Partido Comunista em 1844 que "tudo o que é sólido desmancha no ar". O gato com aquele ar sarcástico, no entanto com uma ponta de pena escondida, abriu ent?o seus braços para mim e disse em ar atencioso: "Bem vindo, Flávio. Bem vindo ao Mundo da Dissolvidão..." E assim como uma flor é desflorada a cada girada do redemoinho da pia, vou eu rumando no dissolver do ar. Amém.

terça-feira, junho 24, 2003

Este cara aqui é realmente sensacional - Kaj Stenval. Obsessivo com o pato donald, ele já fez 425 pinturas brincando com o bicho. E percebam - é muuito legal o trabalho dele. Vale a pena conferir. 



sexta-feira, junho 20, 2003

De uma boa indicação e da ânsia desatada fez-se a volúpia da compra e eis que aí está o livro - O Mundo como Idéia, de Bruno Tolentino. Estou lendo e até o momento, recomendo a todos.

"Cantar não deixa marcas no fugaz,
não molda o passageiro, não alcança
nem sequer os perímetros da dança,
o canto é apenas outro sopro a mais.
A mente quer sumir, fundir-se atrás
da sombra de uma chama, não se cansa
de fazer como faz uma criança
buscando se esconder sem ser capaz
senão de amontoar-se entre os lençóis...
Não vejo como alcance atravessar
o centro da fogueira e virar voz:
o grito que circunda de lugar
em lugar o real desfaz-se em nós
e o que alcança dizer some no ar."



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