★ Flávio Souza Cruz ★

quarta-feira, setembro 03, 2003




É clara e estrondante
É negra e angustiante

A dor que me punge
A alegria indizível

De me cantar em versos
Te mostrar em letras
Recolher meus restos

Nada tenho
Só me espanto
De em parcas linhas desgrenhadas
Ver o pó e a magia

Quando morro e renasço
Ao desenhar poesia

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