E as coisas boas da vida vão perdendo seus registros e anotações. Deixo aqui, para não perder mais algumas das minhas viagens, duas descobertas de hoje. O primeiro é o blog Papo na Estante - voltado à crítica literária. E o segundo é o site Snarkerati com a lista dos 50 melhores filmes distópicos de todos os tempos. O total das notas foi alcançado através de uma média das sites Rotten Tomatoes e do IMDB. Como todos os que lêem o meu outro blog Hiperfocus sabem, eu sou um amante destas estórias. Sendo assim, apertem os cintos e boa viagem por estes universos fantásticos e... sombrios da distopia.
segunda-feira, setembro 28, 2009
By Flávio Souza on segunda-feira, setembro 28, 2009
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quinta-feira, maio 07, 2009
By Flávio Souza on quinta-feira, maio 07, 2009
Existe um Flávio, uma Maria, um Rosalvo e uma Mercês que habitam em outros cantos e mares que não este — o conhecido. Existe um eu, menino escondido em meio a um barril, que amontoa causos e estórias para contar. Existe um eu, mais velho e barbudo, próximo à eternidade, destemido pelos xadrezes com a morte, disposto a contar a estória de suas estórias.
Maria se escondia abaixo das flores, cantando versos em latim. Seu cachorro, sabidamente entendia tudo. Rosalvo, menino de sardas, roubava goiabas de seu vizinho gigante barbudo. Seu sonho era ter uma banca de jornais. Já Maria era mil aprontações — rasgava panos e costurava vestidos para suas bonecas. Ao crescer, esquecida, tropeçou em uma delas. O bracinho, coitado, partira-se. E Mariazinha, agora Maria ficou a se olhar no espelho.
"Não mudamos, apenas nos escondemos...", refletiu ela. A maturidade é um esconder-se da criança que há em nós. Rolar pedras, brincar de gigantes, rodopiar em bailes de príncipes... Ter medo e se esconder do bicho que mora abaixo da cama, contar as tardes na espera das fábulas da noite... Todo este mundo nos espreita com cara intrigada e risonha.
E pensar que alguns morrem antes da coragem chuta-balde da velhice, da época em que não temos nada mais a temer a não ser o próximo movimento da enxadrista morte. Interrompidos no tempo, deslocados por um "sem-saber-porquê". Há, por certo, uma razão-mistério na demiurgia regressa de nossos eus. Talvez, caiba a apenas alguns o testemunho das priscas eras, o desvelar desavergonhado de nossos medos e aventuras recônditos.
Um quê anglo-saxônico de dragões e bichos estranhos habita minha alma tolkiniana misturado às endinheiradas aventuras do velho Patinhas. E nisso me bate a saudade das fortalezas e aviões de outrora, carrinhos Matchbox e seriados japoneses. Eu habitava em um mundo estranho, vizinho dos mundos estranhos de Maria, Rosalvo e Mercês.
E nisso me encontro agora, reconstruindo minhas eternas cabanas na mata, a me proteger da chuva. Na rua, lá fora, as gotas caem... e os carros buzinam!
Maria se escondia abaixo das flores, cantando versos em latim. Seu cachorro, sabidamente entendia tudo. Rosalvo, menino de sardas, roubava goiabas de seu vizinho gigante barbudo. Seu sonho era ter uma banca de jornais. Já Maria era mil aprontações — rasgava panos e costurava vestidos para suas bonecas. Ao crescer, esquecida, tropeçou em uma delas. O bracinho, coitado, partira-se. E Mariazinha, agora Maria ficou a se olhar no espelho.
"Não mudamos, apenas nos escondemos...", refletiu ela. A maturidade é um esconder-se da criança que há em nós. Rolar pedras, brincar de gigantes, rodopiar em bailes de príncipes... Ter medo e se esconder do bicho que mora abaixo da cama, contar as tardes na espera das fábulas da noite... Todo este mundo nos espreita com cara intrigada e risonha.
E pensar que alguns morrem antes da coragem chuta-balde da velhice, da época em que não temos nada mais a temer a não ser o próximo movimento da enxadrista morte. Interrompidos no tempo, deslocados por um "sem-saber-porquê". Há, por certo, uma razão-mistério na demiurgia regressa de nossos eus. Talvez, caiba a apenas alguns o testemunho das priscas eras, o desvelar desavergonhado de nossos medos e aventuras recônditos.
Um quê anglo-saxônico de dragões e bichos estranhos habita minha alma tolkiniana misturado às endinheiradas aventuras do velho Patinhas. E nisso me bate a saudade das fortalezas e aviões de outrora, carrinhos Matchbox e seriados japoneses. Eu habitava em um mundo estranho, vizinho dos mundos estranhos de Maria, Rosalvo e Mercês.
E nisso me encontro agora, reconstruindo minhas eternas cabanas na mata, a me proteger da chuva. Na rua, lá fora, as gotas caem... e os carros buzinam!
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sexta-feira, fevereiro 13, 2009
By Flávio Souza on sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Paris é fácil para qualquer fotógrafo. Ficasse eu uns 10 dias por lá e seria uma completa festa. Posto hoje algumas coisinhas novas. E vou pensando aqui comigo sobre como me lembro de cada detalhe destas fotos. Me lembro dos pontos das ruas, da inclinação da minha cabeça, da temperatura, da luz, da sua presença e ausência. A foto marca.
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By Flávio Souza on sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Como alguns dos meus leitores sabem, eu periodicamente registrei os meus passos malucos pelas terras européias em meu blog Hiperfocus. O fato é que tirei mais de 4 mil fotos. Uma boa parte é repetida. Mas creio que dá para salvar pelos menos umas mil e poucas fotos interessantes. Para sair um pouco do percurso feito pelo Hiperfocus [que teve início e um fim à espera de um recomeço], achei por bem colocar um pouco das fotos no Epifania. O blog possui fundo branco e creio que o visual ficará até mais agradável por aqui. Dessa forma, resolvi publicar um pouco do material detas minhas viagens também nestas paragens epifânicas que andavam bem paradas. Não publicarei com a mesma regularidade do Hiperfocus. De vez em quando eu vou postando aqui. No entanto, teremos sempre coisas inéditas. De grão em grão:
As 4 primeiras são fotos de Ghent, suas bicicletas e o restaurante maquiavélico. As outras 4 são de Amsterdã, seus canais e pássaros.
As 4 primeiras são fotos de Ghent, suas bicicletas e o restaurante maquiavélico. As outras 4 são de Amsterdã, seus canais e pássaros.
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quinta-feira, janeiro 29, 2009
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