a) Deus pode estar num nível ético-moral inferior ao alcançado pelo homem? Não, no sentido de o concebermos como um ser perfeito; b) Em não sendo perfeito, pode-se chamar Deus de Deus? c) Conceber a ação agressiva "santa", quer pela via humana ou "divina", sob a égide religiosa da ação purificadora, como um mistério ignorado pela ação imperscrutável da vontade de Deus não é justificar a ação do homem e do acaso sob o manto de uma vontade superior a qual não temos acesso à sua eticidade? d) Pode-se demonstrar logicamente que o respeito ao "outro" não seja um valor universal a ser perseguido no sentido de aumentar a compreensão, a partilha e a não-violência entre os homens?
Mais um pouco de paciência e vou me dedicar a uma dessas. Como você, amigo leitor, pode ver, "baixou" um espírito adolescente nessas linhas, destes de começo de faculdade. O que não deixa de ser bom, devido à pujança da energia. A questão é saber bem utilizar a tal energia, de uma forma "menos chata" e "menos utilitária" de preferência. Afinal, este é um blog "diário de um saramago", com a sua devida autocrítica.
domingo, abril 27, 2003
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