★ Flávio Souza Cruz ★

sexta-feira, março 04, 2005

"A morte está cansada da morte. O dia está cansado do dia. A morte está cansada da morte. O sangue está na cansado do dia." Tropeça. Cai. "A morte está cansada da morte. O dia está cansado do dia. A morte está cansada da morte. O sangue está na cansado do dia.", repete. A boca seca num esforço, um pigarro.

Em casa, mãos limpas. Sentado. "A morte está cansada da morte. O dia está cansado do dia. A morte está cansada da morte. O sangue está na cansado do dia." Mas nada irá impedir a vida cansada de Maria de Lourdes que se esvai, quase-morta e nem mais um dia.

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