A criança era eu na terra e o tempo era o colo de Deus. O buraco desenhado, o graveto, a torre de lama seca, aquela formiga. Pudera me trazer de novo aquele tremular do parado tempo! E a movediça curva do amor, me resgatar dos prazeres de mim mesmo. Quem me dera retomar o graveto, a torre e as formigas me perdoando pelos dias enfurnados em buraco. Eu seria um menino numa tarde sábado, uma criança num dia de sol, tão somente um menino tremulando ao som do calor.
E tudo, tudo pulsava tão forte... E dizia o menino a mim mesmo "eu vou morrer assim... em partos sucessivos"
E tudo, tudo pulsava tão forte... E dizia o menino a mim mesmo "eu vou morrer assim... em partos sucessivos"
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